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Bicampeões: alunos do Sesi Escola VG recebem mais um ouro na Jornada Brasileira de Foguetes

25/10/2023 - 08h18
foguete
Equipe conseguiu um excelente desempenho e ficou
entre os medalha de ouro. Foto: divulgação

As equipes formadas por alunos do Sesi Escola Várzea Grande receberam duas medalhas de ouro nas duas edições da competição nacional de lançamento de foguetes deste ano. Em agosto, a Tribus Antares conseguiu um lançamento de 206,6 metros. E, agora, em novembro, foi a vez da Andrômeda garantir sua medalha de ouro com 217,5 metros. Os dois feitos colocam a unidade no rol de bicampeãs do evento.

O professor Robson Correa explica que o desempenho dos alunos é resultado de um trabalho que está sendo fomentado a cada ano pela instituição, que tem uma forte vertente tecnológica e que estimular a aplicação do conhecimento em projetos e questões do dia a dia. Assim, a construção e o fazer tornaram-se parte da rotina.

As equipes selecionadas para a Jornada Brasileira de Foguetes, que acontece em um hotel fazenda no Rio de Janeiro, começam a sua caminhada pela Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Os melhores classificados ficam aptos a formar equipes e participar das seletivas, que seguem se afunilando até as nacionais, que dependem de um convite, dado pelos organizadores as equipes com os lançamentos de foguete mais longo.

Um dos convites veio para a Andrômeda, que é composta pelos estudantes: Gabriela Moraes (4 anos, 8º ano), Felipe Alcântara Melo (14 anos, 9º ano) e Guilherme Mendes Mileski (13 anos, 7º ano). Eles ficaram por três dias em uma imersão de conhecimento oferecida pelos organizadores da jornada, entre eles a Agência Espacial Brasileira (AEB).

Gabriele Moraes explica que foram dias cansativos, mas também divertidos e envolventes. Todos os dias, as equipes acordam por volta das 5h porque existe uma certa rigidez com os horários da programação e quem não os cumpre, é penalizado com uma redução da metragem do lançamento do foguete.

O café da manhã é oferecido a partir das 6h e as primeiras palestras começam as 8h da manhã. A atividade é intercalada com as refeições e os disparos dos foguetes que acontecem em duas ocasiões, permanecendo a metragem maior.

Mesmo com os treinamentos, a hora do lançamento é sempre tomada por imprevistos e os estudantes também são treinados para lidar com os obstáculos. Felipe Alcântara explica que é um momento de muita tensão entrar na área de lançamentos. Primeiro, as equipes são chamadas para ocupar as raias e ali fazer sua apresentação.

“Nós estávamos apreensivos com o disparo porque trouxemos os foguetes na mala e podia ter acontecido algo com os bicos. Contudo, não observamos nada e na hora de colocar o gás comprimido, ouvimos um pequeno estalo nas garrafas e optamos por não colocar na capacidade máxima, com medo de danificá-la. E deu certo”, lembra.

Como é a avaliação

Para conseguir uma medalha de bronze, o foguete precisa atingir uma distância entre 171 e 186 metros. Já para a medalha de prata entre 186 e 202 metros e, para alcançar a tão sonhada medalha de ouro, entre 202 e 400 metros.

Como é o foguete

O foguete é feito com uma garrafa de plástico retornável, tipo pet, e tem aletas feitas de papelão, que precisam estar firmes e bem desenhadas para que o objeto alcance a distância desejada. O combustível, dentro da categoria da equipe Andrômeda, deve ser água e ar comprimido.

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