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Foguete não tem ré: equipe de Mato Grosso participa da Jornada Brasileira de Foguetes

16/10/2023 - 15h11
Foguete
Equipe Andrômeda no laboratório do Sesi Escola
Várzea Grande. Foto: divulgação

Os estudantes do Sesi Escola de Várzea Grande que formam a equipe Andrômeda podem falar em uma só voz “partiu Rio de Janeiro”. Eles fazem parte do seleto grupo que recebeu cartas convite para participar da Jornada Brasileira de Foguetes, que acontece de segunda-feira (16) até quinta-feira (19) em um hotel-fazenda na cidade de Piraí, Rio de Janeiro.

Mais do que participantes, eles são cotados para estarem entre os ganhadores de medalha de ouro. Já nos testes de lançamento, o foguete do grupo, que é movido a água e gás comprimido – formado a partir de uma bomba manual, com aquelas de encher bicicleta – chegou a 220 metros. O resultado garantiria aos estudantes uma vaga entre os resultados dourados da competição.

Conforme as regras da prova, as equipes que conseguirem alcançar uma distância de até 100 metros ficam com a medalha de bronze; as que conseguirem alcançar 170 metros ficam com a medalha de prata; e as que alcançarem resultado acima de 200 metros ficam com o ouro.

A equipe Andrômeda é formada pelos estudantes: Gabriela Moraes (4 anos, 8º ano), Felipe Alcântara Melo (14 anos, 9º ano) e Guilherme Mendes Mileski (13 anos, 7º ano). Desde que entraram na reta final da competição, os estudos teóricos e práticas no laboratório ocupam quase todo tempo da turma. Guilherme relata que entre os horários reservados aos experimentos e estudos em casa, são quase 10 horas por dia. “Temos que estar preparados para explicar o projeto, em detalhes, e também relacionar o tema com as teorias. Então, quando estou em casa, estou estudando”, explica.

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Objetivo do grupo é trazer mais um troféu para a
escola. Foto: divulgação

O foguete é feito com uma garrafa de plástico retornável, tipo pet, e tem aletas feitas de papelão, que precisam estar firmes e bem desenhadas para que o objeto alcance a distância desejada. Felipe Alcântara explica que, na competição, todas as equipes trabalharam o mesmo tipo de garrafa e fornecedor de energia, no caso água e gás comprimido. O grande diferencial fica por conta da aerodinâmica, peso e formato do bico, aletas e performance da base de lançamento. “Chegamos a tentar mudar as aletas. Fizemos experimentos com PVC, mas o resultado não foi tão eficaz quanto o papelão. A base de lançamento e os bicos também foram objeto de experimentação até encontrarmos a melhor forma”, afirma.

Ao todo, as equipes participantes terão direito a dois lançamentos durante o evento. No restante do tempo, terão que participar das programações oferecidas pela jornada, como palestras e atividades em grupo.

Seleção das equipes

Todos os participantes das equipes são selecionados a partir do resultado deles na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Em seguida, eles formam equipes que participam de triagem e posteriormente de MobFog (Mostra Brasileira de Foguetes).

Texto: Caroline Rodrigues

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