A turma do Ensino Médio, no itinerário de Ciências da Natureza do Sesi Escola Várzea Grande, colocou a mão na massa em um experimento educacional pra lá de enriquecedor. Equipados com os EPIs, os alunos produziram no laboratório da unidade iogurte natural e óleos essenciais, vivenciando na prática conceitos estudados em sala de aula.

Para a fabricação dos óleos, os jovens extraíram a essência da casca de laranja, de folhas de limão e do caule da canela. O aprendizado envolveu o estudo das estruturas orgânicas, em especial o anel aromático, e a aplicação da técnica de destilação para extração dos óleos essenciais.

Embora estivessem sob os olhares atentos dos professores, os estudantes tiveram autonomia para executar todas as etapas. Isadora celebrou essa experiência. “A professora nos deixou bem à vontade para realmente tentar e até mesmo errar de vez em quando. Eu achei muito interessante, pois não sabia que eram produzidos dessa forma. A experiência de aprender algo novo foi incrível. Talvez eu nunca tivesse tentado se não fosse pela aula, e ainda consegui me divertir”, conta.

Na produção do iogurte, a turma explorou conceitos como fermentação, respiração anaeróbica, transformação da matéria e ação de microrganismos benéficos. Os estudantes descobriram que o iogurte é resultado da fermentação do leite por bactérias específicas, que transformam a lactose em ácido lático, responsável pela textura e pelo sabor característicos. Outra atividade envolveu o uso do fermento biológico, para observar a fermentação e a liberação de gases.

Para Sara, o momento mais marcante foi a degustação do iogurte com granola, frutas e mel. “Foi um momento de união, em que provamos o iogurte com nossos amigos. Além de aprendermos, tivemos também essa parte da interação, que é fundamental. A aula dinâmica é interessante e a gente aprende bastante coisa”, avalia.

O gerente de Educação do Serviço Social da Indústria (Sesi MT), Fernando Pereira, destaca que atividades como essas reforçam a metodologia do Sesi Escola, que busca aliar teoria e prática em sala de aula. “Assim, tornamos o aprendizado mais dinâmico, significativo e conectado ao cotidiano dos estudantes”, pontua.

Texto: Fernanda Nazário