Festival de Robótica: Time aposta em projeto de inovação que transporta cianobactérias do oceano até a superfície

Em busca de ajudar profissionais a explorarem os oceanos, a equipe de robótica Brotherhood, do Sesi Escola Cuiabá, aposta em um Projeto de Inovação diferenciado para apresentar no Festival Nacional Sesi de Robótica, que ocorre entre os dias 12 e 15 de março, em Brasília.
A equipe trabalha no projeto Cianoporte, uma garrafa de PVC em formato cilíndrico que possibilita o transporte seguro e eficiente de cianobactérias dos recifes de corais até a superfície. A iniciativa busca criar um sistema que integre controle de pressão, temperatura e luminosidade, garantindo as condições ideais para a preservação e o estudo desses micro-organismos essenciais.
A Cianoporte atende ao eixo Projeto de Inovação, um dos requisitos da modalidade FIRST LEGO League (FLL), que incentiva os jovens a identificar um problema para resolver. A solução construída vai de encontro ao tema da temporada 2024/2025: Submerged, desafiando os times a explorarem as profundezas dos oceanos e a desenvolverem soluções inovadoras para adversidades enfrentadas por profissionais no ambiente submarino.
De olho na Champion’s Award
Brotherhood: Time de robótica se inspira no Capitão Planeta em desafio no fundo do oceano

peças de LEGO.
Na competição, o foco mesmo é no grande prêmio Champion’s Award, que consagra a equipe que incorpora a experiência da FLL através da demonstração do Core Values, ao mesmo tempo que alcança excelência e inovação tanto no Desempenho do Robô, no Design do Robô e no Projeto de Inovação. Com este troféu em mãos, o time garante uma vaga para representar o Brasil em uma competição internacional.
“Espero que o festival seja inesquecível. Queremos representar nosso grupo com muito orgulho e alegria. Quero me divertir e celebrar o verdadeiro Gracious Professionalism, diz o programador e capitão da equipe, Leonardo Araújo, de 15 anos, destacando o termo em inglês muito utilizado no mundo robotiquer para fazer referência à cordialidade e integridade, mesmo em um ambiente competitivo.
Os jovens prometem agitar o Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília, com uma energia contagiante, marcada pelo grito de garra divertido e criativo dos alunos. Para fazer bonito no festival, os últimos dias dessa galera têm sido eletrizantes.

“Estamos a menos de um mês do festival e iniciamos os últimos ajustes para uma competição acirrada em busca da Champion’s Award. Contamos com o apoio e a torcida dos professores e familiares. A ansiedade está a mil para este grande dia. Vamos nos empenhar pelo pódio, sem deixar de lado a diversão e a aprendizagem”, diz Rafaela Rodrigues, 15 anos, gerente de projeto e vice-capitã da Botherhood.
Entenda a modalidade FLL
Na FLL, estudantes de 9 a 15 anos, que formam equipes de até 10 integrantes, são desafiados a construir robôs feitos de peças de LEGO. O robô é programado para realizar uma série de missões em, no máximo, dois minutos e meio, na mesa da disputa. Além do cumprimento da meta, os juízes avaliam outros critérios, como o design do robô, que envolve programação e conceitos de trabalho em equipe, respaldados pelos Core Values e princípios da competição, somada a análise do projeto de inovação.
Em jogo está o prêmio mais aguardado: 1º, 2º e 3º lugar no Champion’s Award. Depois, os times concorrem ainda ao 1º e 2º lugar em Design de Robô; 1º e 2º lugar em Projeto de Inovação; 1º e 2º lugar em Core Values e 1º e 2º lugar em Desafio da Mesa.
Texto: Fernanda Nazário
Foto: divulgação