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Marketing e empreendedorismo na F1 in Schools: Como a equipe Tucaré construiu sua marca

06/02/2025 - 09h11
tucaré
Tucaré investe em estratégias que vão desde a construção de
uma identidade visual marcante até a interação constante
com patrocinadores e comunidade. Foto: Arquivo equipe


No universo competitivo da F1 in Schools, a equipe Tucaré, do Sesi Escola Cuiabá, não se destaca apenas pela engenharia e velocidade, mas também pela sua identidade visual e estratégias de marketing inovadoras. Com uma abordagem criativa e autêntica, os estudantes de Mato Grosso têm mostrado que uma equipe de sucesso vai muito além das pistas.

Criada em 2019, a escuderia traz em sua identidade a riqueza do Pantanal mato-grossense. O nome "Tucaré" vem da junção de dois animais icônicos: o tucano, símbolo de leveza e aerodinâmica, e o jacaré, cuja resistência e velocidade na água inspiram o espírito competitivo da equipe. “Nossa marca carrega nosso bioma em cada detalhe. Queremos representar nossa terra e mostrar ao mundo que Mato Grosso tem inovação e talento”, destaca o Luiz Arthur Montanher, Líder e Gestor de Proejtos.

Estratégia de marketing e busca por patrocínios

O marketing desempenha um papel fundamental na competição. Para fortalecer sua marca, a Tucaré investe em estratégias que vão desde a construção de uma identidade visual marcante até a interação constante com patrocinadores e comunidade.

A equipe mantém uma presença digital ativa e aposta na loja virtual, a TucaStore, que comercializa produtos sustentáveis e personalizados. “Cada item vendido carrega um pouco da nossa essência. Queremos que as pessoas não apenas conheçam a Tucaré, mas vivam a experiência de fazer parte da equipe”, aponta Gyovanna Jardim, Diretora de Marketing e Mídias.

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O programa F1 in Schools desafiaestudantes a criarem
empresas para competir em uma pista de corrida em
miniatura. Foto: Viviane Saggin


Além disso, os patrocínios são essenciais para viabilizar a participação na competição. Empresas como a Casa Prado e a M3 Sinalizações desempenham um papel estratégico. “O apoio da Casa Prado nos fortalece enquanto marca e nos conecta com um público mais amplo. Já a M3 Sinalizações foi fundamental para o nosso pit display, que é uma prova dentro do torneio. Como competidores, somos protagonistas dessa etapa e temos apenas duas horas para completá-la”, explica Gyovanna.

Impacto na comunidade

Mais do que competir, a Tucaré busca deixar um legado. A equipe se envolve em iniciativas de educação e sustentabilidade, promovendo eventos e ações sociais para aproximar a comunidade do projeto. “Queremos que nosso impacto vá além da competição. Nosso objetivo é inspirar outros estudantes e mostrar que a inovação pode transformar realidades”, afirma Emanuele Pereira, Diretora de Responsabilidade Social e Engenheira.

“Com dedicação e um olhar estratégico para o marketing, a Tucaré prova que ser uma equipe de sucesso na F1 in Schools é muito mais do que acelerar na pista – é construir uma marca forte, conectar-se com as pessoas e deixar um impacto duradouro”, observa uma das técnicas do time Mara Farias.

Além de Luiz Arthur, Emanuele e Gyovanna, a escuderia conta ainda com Luísa Maria Martins (Gerente de Projeto) e Manuella Pedrotti (Engenheira Chefe).

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A equipe está a todo vapor nos preparativos para representar
Mato Grosso no VII Festival Sesi de Robótica, em Brasília.
Foto: Arquivo Tucaré


Festival Nacional

Neste ritmo, a equipe está a todo vapor nos preparativos para representar Mato Grosso no VII Festival Sesi de Robótica – Temporada 2024/2025, que acontecerá de 11 a 15 de março, em Brasília.

Na modalidade F1 in Schools, serão 60 equipes de todo o Brasil em uma competição desafiadora, na qual os estudantes criarão suas próprias escuderias e projetarão um protótipo de carro de F1. Mas a disputa vai muito além da pista.

As equipes também serão avaliadas em critérios como apresentação verbal, marketing, design e engenharia, gestão de projetos, empreendedorismo e impacto social. A escuderia vencedora da etapa nacional terá a honra de representar o Brasil e o Sesi na fase mundial, que acontecerá no segundo semestre de 2025, em um local ainda a ser definido.

Texto: Viviane Saggin

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