Sustentabilidade, inovação e economia caminham juntas no Sesi Escola Cuiabá e Várzea Grande. As unidades de ensino priorizam uma educação efetiva, que promova o protagonismo dos alunos nas demandas atuais e urgentes, como as causas ambientais. Em consonância com essa pauta, as instituições estão revolucionando com a produção de energia limpa, gerada por miniusinas solares instaladas nos locais.

São mais de 5,5 mil m² de área construída com placas solares que, juntas, geram, em média, 136.450,41 kWh/mês, promovendo a preservação do meio ambiente sem emitir fumaça, poluição ou ruídos. Para instalar as miniusinas, o investimento foi de cerca de R$ 6,4 milhões.

Além de autossustentáveis, as placas fotovoltaicas também impactam diretamente a economia, possibilitando uma redução de custo anual de R$ 847 mil. “O Sesi Escola ensina diariamente em sala a importância de práticas sustentáveis para o planeta, e as miniusinas vão ao encontro dessa linha de pensamento, porque entendemos que avanço tecnológico e sustentabilidade precisam caminhar juntos”, destaca o superintendente do Serviço Social da Indústria (Sesi-MT), Alexandre Serafim.

Cidadãos conscientes

O diferencial da metodologia pedagógica do Sesi Escola de Referência de Mato Grosso é que a instituição trabalha com seriedade as responsabilidades que uma educação transformadora exige. Dentre elas, está a formação de cidadãos conscientes, protagonistas, habilidosos com tecnologia e atentos às práticas sustentáveis.

Para isso, além das miniusinas, que estão alinhadas às premissas do Sesi, os alunos também foram inseridos no processo de aprendizagem inovadora. Eles estão imersos no universo Trash Trek – jornada do lixo. O tema é central para este ano e aplicado de maneira multidisciplinar em todas as matérias. A proposta é mobilizar os estudantes para a urgência da reciclagem, coleta seletiva e descarte correto de resíduos.

O gerente de Educação do Sesi-MT, Fernando Pereira, explica que a discussão referente à preservação ambiental está presente diariamente na rotina escolar dos alunos, seja nas placas fotovoltaicas, aulas de matemática, ciências, português, inglês, geografia ou robótica.

“Nossa meta é estimular os discentes a colocarem a mão na massa, vivenciando na prática o que eles aprendem na teoria. Neste ano, a garotada já realizou inúmeros trabalhos que vão desde a construção de maquetes, robôs e brinquedos com materiais recicláveis até performances artísticas de dança, teatro ou música evidenciando a sustentabilidade”, diz.

Texto: Fernanda Nazário

Miniusinas solares