Os alunos do ensino médio do Sesi Escola Cuiabá e Várzea Grande embarcaram em uma aventura continental com a Prova Integradora. Eles foram desafiados a construir maquetes de monumentos históricos de tamanhos proporcionais, explorando a magia das escalas, medida utilizada na matemática para definir as dimensões dos objetos.

Mas a turma não parou por aí! Com sustentabilidade e conhecimento em ciências naturais, os modelos foram feitos com maior responsabilidade ambiental, em consonância com o tema trabalhado pelas escolas neste ano, o Trash Trek (caminho do lixo).

Para construir maquetes baseadas nos temas propostos, os jovens mergulharam nas ciências humanas e fizeram miniaturas representando as temáticas migrações e Revolução Industrial, considerando países como Estados Unidos, Japão, Alemanha, Itália, Bélgica, China, França, Inglaterra e Rússia. Houve também monumentos retratando a vinda da Família Real ao Brasil.

O trabalho contou com um mix de disciplinas. Para contemplar a área de Linguagens, os estudantes elaboraram um making of de suas produções, que foram transmitidas pelo computador durante a Prova Integradora.

O grupo de Júlia Cardoso, do 1º ano do Sesi Escola Cuiabá, ficou responsável pela maquete do Empire State Building, um arranha-céu de 102 andares localizado no centro de Manhattan, Nova York. O prédio é um ícone cultural estadunidense e foi classificado como uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno pela Sociedade Americana de Engenheiros Civis.

“O trabalho foi desafiador, mas divertido e produtivo. Exigiu da nossa equipe unidade e pensamento criativo. Concluímos a atividade com sentimento de dever cumprido e certos do protagonismo da nossa aprendizagem, o que colabora para um futuro profissional mais consolidado”, diz Júlia.

Para Anny Elize, do 1º ano de Mecânica do Sesi Escola Várzea Grande, o incentivo dos professores foi primordial em todas as etapas da atividade. “Esse apoio contribuiu para o avanço de cada grupo, o que resultou no sucesso das equipes. No final, nossas invenções ficaram bonitas e dinâmicas. A divisão dos países por sala também foi legal, fez parecer que estávamos viajando”, conta Anny.

As miniaturas foram apreciadas e avaliadas por toda a comunidade escolar, em especial pelos familiares dos alunos, que fizeram questão de prestigiar os jovens. Silvia Alves Ferreira, mãe da aluna Luiza Vitória Ferreira, do 1° ano, ficou encantada com a engenhosidade da garotada. “Ficou tudo lindo. Parabéns à escola pela iniciativa”, elogia Silvia.

Já Jessica Adriane da Cruz, irmã de Giovana Ferreira, do 1º ano, ficou impressionada com o comprometimento da turma. “É notório o engajamento e a participação deles. Fico feliz em ver minha irmã apresentar um trabalho tão significativo”, enaltece Jessica.

Os professores de matemática Karla Oliveira e Wagner Santos, do Sesi Escola Cuiabá, avaliam positivamente o resultado da ação. “Ficamos contentes em ver a dedicação dos nossos alunos. É bom perceber que o conteúdo foi aprendido e que as crianças, além do aprendizado, conseguiram se divertir na produção de seus trabalhos”, diz Karla.

Alessandro Simão, professor de matemática no Sesi Escola Várzea Grande, também ficou impressionado com o empenho da garotada. “Eles se empenharam ao máximo para reproduzir as maquetes de acordo com as escalas cartográficas, pois tinham que trabalhar com produtos recicláveis. Isso foi um desafio para eles e para nós”, afirma Alessandro.

Conforme a coordenadora do Ensino Médio do Sesi Escola Cuiabá, Heloisa Borges, a proposta é estimular a imaginação e promover a consciência ambiental dos alunos. “Foram feitas maquetes sustentáveis de estruturas emblemáticas do mundo, contextualizando-as historicamente e enfatizando a colaboração e o compartilhamento de conhecimento, fundamentados nos princípios da cultura Maker”, pontua.

Texto: Fernanda Nazário

Fotos: divulgação

Prova integradora Sesi Escola Cuiabá e Várzea Grande