NR 33: Profissionais são capacitados para serem instrutores de trabalho seguro em espaços confinados
Um grupo de 10 profissionais do Serviço Social da Indústria (Sesi MT) passa por formação para serem instrutores da Norma Regulamentadora 33 (NR 33). O regulamento estabelece diretrizes para a realização de trabalho com saúde e segurança em espaços confinados.
As aulas iniciaram na segunda-feira (15/04) e terminam nesta sexta-feira (18/04), na Viver Treinamentos, em Cuiabá. Os trabalhadores são das unidades do Sesi da capital mato-grossense, Sinop e Rondonópolis. No curso, eles aprendem sobre Permissão de Entrada de Trabalho (PET), sinalização e isolamento da área, simulação de serviços de emergência e salvamento, entre outros temas.
Conforme a coordenadora de Promoção da Saúde do Sesi MT, Dayane dos Santos, a partir dessa formação, a instituição amplia o número de profissionais aptos para serem treinadores de NR 33. “Nosso objetivo é expandir o número de treinadores do Sesi para disponibilizar à indústria de Mato Grosso uma equipe altamente competente nas capacitações dos trabalhadores que atuam em espaços confinados”, diz.
São espaços confinados qualquer área ou local não projetado para ocupação humana de forma contínua, como, por exemplo, tubulações, tanques, galerias para canalização de água, silos de armazenagem, caldeiras, fornos, misturadores, reatores, secadores, recipientes de tingimento, entre outros.
O responsável pelos cursos de Saúde e Segurança da Indústria da gerência de Saúde e Segurança do Sesi MT, Tommi Uemura, explica que a indústria cujos trabalhadores executam suas atividades nesses espaços precisa seguir as regras da NR 33 para garantir saúde e segurança desses colaboradores.
“Qualquer produtividade é inválida se a vida do trabalhador não for prioridade. O sucesso da empresa precisa estar atrelado à segurança dos funcionários. O Sesi tem uma equipe com expertise para auxiliar a indústria na implementação da norma e adoção das providências necessárias que assegurem a proteção do colaborador”, ressalta Tommi.
Texto: Fernanda Nazário