Café com Linguagem e Consciência Negra no Sesi Escola VG: Integração e diversidade cultural em destaque
O Sesi Escola Várzea Grande foi palco de uma série de eventos marcantes na última terça-feira (21). Os alunos do Novo Ensino Médio apresentaram seus projetos no Café com Linguagem, como Prova Integradora do 4° bimestre que explorou a "Pluralidade da música: manifestações culturais". A iniciativa, promovida pelas professoras de linguagem com o apoio de toda a equipe do Novo Ensino Médio, teve como objetivo primordial integrar diferentes áreas do conhecimento em uma atividade prática e contextualizada.
A proposta não apenas estimulou a criatividade e inovação na resolução de problemas complexos, mas também fortaleceu habilidades essenciais para o mercado de trabalho, como trabalho em equipe, colaboração efetiva e comunicação. Além disso, buscou fomentar a aprendizagem significativa, permitindo aos alunos construírem novos conhecimentos a partir de suas experiências anteriores, desenvolvendo competências relevantes para a vida profissional, como liderança, pensamento crítico e resolução de problemas.
Nesta edição, o projeto estimulou o pensamento crítico e a visão estratégica ao direcionar as atividades para apresentações de músicas, danças, teatro musical, confecção de decorações temáticas para ornamentação de espaços e outras manifestações artísticas.
O destaque ficou por conta dos alunos e professores do Instituto Semente Brasil, que apresentaram estilos musicais com raízes na cultura negra, enriquecendo o evento com ritmos como rip rop, locking dance, popping dance, passinho chram dance, funk dance e dança contemporânea. O professor Luciano Oliveira complementou as apresentações com contextualizações históricas sobre os diferentes ritmos.
A gerente da unidade, Luciana Brandão, ressaltou que essas ações não apenas estimulam a responsabilidade social e cultural, mas também despertam nos alunos o cuidado com o meio ambiente, incentivando a valorização e o respeito pela diversidade cultural.
Os estudantes, imersos nessa riqueza musical e cultural, não apenas aprendem a valorizar e respeitar as diferenças, mas também promovem a compreensão mútua e a tolerância em um mundo cada vez mais interconectado. “A Prova Integradora foi uma experiência inesquecível e única, permitindo vivenciar de perto as culturas de diferentes países e suas expressões artísticas”, ressaltou.
O aluno do 1º ano, Gabriel Pariz, expressou sua animação com a edição, destacando as múltiplas danças, teatros e poesias representativos das diversas culturas presentes no evento. “Essa edição foi muito animadora, com múltiplas danças, teatros e poesia de todas as salas, mas também representativa, conseguindo compartilhar várias culturas e expressões artísticas diferentes”, afirmou.
A aluna Gabrielly dos Santos Silva, junto com sua turma de Mecatrônica, trouxe a cultura cuiabana e o hip hop para a decoração e a dança, representando ritmos da América do Sul, como funk, axé, samba e forró. Ela enfatizou a diversidade das apresentações, incluindo temas como o carnaval e os povos indígenas, que foram recebidos com entusiasmo. “No geral, as performances foram bem recebidas, com muitos aplausos da plateia. Foi uma experiência cultural diversificada e envolvente”.
Texto: Viviane Saggin