Coleta de dados e análises. Assim os alunos do 3º ano do Sesi Escola Várzea Grande passaram um dia como cientistas em campo, no Parque Estadual das Águas Quentes, localizado na Serra de São Vicente, em Cuiabá. Foram momentos de muito aprendizado, no qual, com a ajuda do equipamento Labdisc, eles puderam verificar os dados relativos à pressão do ar, temperatura do ambiente, pressão atmosférica, temperatura externa GPS, frequência cardíaca, luz e umidade relativa.

O Labdisc é um laboratório portátil e que cabe na mão dos estudantes. Ele permite experimentos interativos em aulas práticas, o que pode estimular a formação de novos cientistas. A gerente do Sesi Escola de Várzea Grande, Luciana Brandão, explica que o aparelho transforma qualquer sala de aula em um laboratório científico multidisciplinar e prático.

Com ele, é possível registrar dados em um sistema sem fios, sendo que os resultados exigem a combinação de várias disciplinas científicas, atendendo a uma infinidade de experimentos em campo. “Os alunos podem explorar ações rápidas ou de longa duração. Sendo possível observar fenômenos químicos, bioquímicos e biológicos em um ambiente de laboratório de ciências limpo e livre de perigos”

A aula de campo nas Águas Quentes trouxe vida para a parte teórica apresentada em sala de aula. Na ocasião, além das pesquisas, eles puderam visualizar as particularidades do bioma Cerrado, com toda sua riqueza de biodiversidade, além de refletir sobre a importância da conservação do ecossistema.

O estudante Júlio Oliveira Nobre, do 3ºM57, disse que a aula de campo foi uma oportunidade incrível para obter conhecimento de uma forma prática sobre os assuntos que foram abordados em sala. “Nós alunos do Terceiro Ano do Ensino Médio aprendemos diretamente sobre os recursos naturais, a história local e a importância de sua preservação. Durante a aula campo, tivemos a oportunidade de trabalhar em equipe e interagir com os colegas e professores, o que proporcionou um ambiente divertido, além de possibilitar o contato direto com a flora do cerrado, que é a vegetação presente no estado”, avalia.

Texto: Caroline Rodrigues

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