Entre dados e tabuleiros: alunos aprendem probabilidade com jogos tradicionais
Quantas chances eu tenho de ganhar? Quantas combinações são necessárias para determinado resultado aparecer? As repostas para estas perguntas podem ser respondidas com um pouco de sorte, matemática e probabilidade. Então, por esse motivo, o professor Oscar Alessandro de Matos apresentou um desafio aos alunos, transformar jogos tradicionais, ampliando a competitividade deles por meio do seguinte tempero: desafios em probabilidade.
A brincadeira trouxe a aplicação prática dos conceitos aprendidos na sala de aula dos terceiros anos e a avaliação ficou por conta dos colegas do 2º ano. Sendo assim, os alunos formaram grupo e começaram a trabalhar nos jogos. Em seguida, os alunos da série anterior entraram na sala para experenciar as mudanças realizadas pelo grupo.
A aluna do 3º ano, M49, Julia Letícia Miranda de Lima, conta que seu grupo usou como base do desafio o jogo 21 e acrescentou o isso de dados. A ideia foi misturar duas competições baseadas em probabilidade. “Eu acho que agradamos porque algumas pessoas ficaram todo tempo na nossa mesa. Nem quiseram conhecer os outros jogos”, afirma.
Já o aluno Guilherme Pereira, do 3º ano, M49, e seu grupo resolveram usar o tradicional bozo como base. E, para ficar mais competitivo acrescentaram um sistema de computação em rounds. “Para ganhar, a pessoa precisava arriscar, mas quanto mais arriscasse, mais corria o risco de perder pontos”, explica.
Quanto aos alunos que avaliaram a questão na prática, a experiência foi positiva. Raphael Felipe Garcia, do 2º ano, M45, conta que achou o jogo interessante e divertido. Na opinião dele, chamou a atenção as inclusões feitas em jogos que já existem.
Texto: Caroline Rodrigues