Os alunos dos primeiros anos do ensino médio do Sesi Escola de Várzea Grande tiveram uma aula prática de histologia na semana passada. Manipulando um corte de frango, eles tiveram a oportunidade de identificar tecidos, entre eles o muscular, o nervoso, o epitelial e o adiposo. A atividade uniu as atividades teóricas com a prática, uma preocupação latente da metodologia de ensino empregada na instituição.

A gerente da unidade, Luciana Brandão, explica que a atividade torna o aprendizado mais concreto e aplicado. Como resultado, os alunos sentem-se mais motivados a entender os processos biológicos e ainda associar as características do animal com o do ser humano.

Outra habilidade desenvolvida na ação é o trabalho em grupo. Ao longo da tarefa, os alunos eram incentivados a trabalhar em grupo e discutir suas observações. Na dinâmica, a equipe precisa aprender a ouvir a opinião dos colegas, interagir de maneira respeitosa e conciliar diferentes posicionamentos em um consenso a ser apresentado.

Além das questões biológicas, o experimento também gerou outras discussões para serem analisadas pelo viés crítico como o uso de animais para experiências científicas. O tema é latente no mundo e muitos setores industriais aboliram este tipo de prática em prol do bem-estar animal.

Texto: Caroline Rodrigues