Equipes do Sesi e Senai Mato Grosso disputam torneio de robótica no Rio de Janeiro
Estudantes de Várzea Grande, Rondonópolis e Cuiabá embarcam para o Rio de Janeiro nesta terça-feira (01.08) para competir no Festival SESI de Robótica Off Season. Realizado pelo Serviço Social da Indústria (SESI) nacional, o evento ocorre entre os dias 2 e 5 de agosto na Marina da Glória, na capital do RJ. Mato Grosso terá quatro equipes e os estudantes, do ensino médio, competem em uma das três modalidades - F1 in Schools, FIRST Tech Challenge (FTC) e FIRST Robotics Competition (FRC) -, que envolvem desde réplicas de carros de Fórmula 1 a robôs que chegam a 2 m de altura e 56 kg.
O time Tucaré compete na modalidade F1 in Schools em que os jovens modelam e constroem um carro em miniatura de Fórmula 1, que corre em uma pista de 20 metros impulsionado por um cilindro de CO2. A equipe é composta pelos alunos Carina da Silva, Smithy Freitas, Luiz Arthur Montanher, Rafael Macedo, Breno Fachinello, além dos técnicos Mara Farias, Carlos Juliani do Sesi Escola de Cuiabá. Tucaré foi campeã internacional na competição nacional nos Emirados Árabes neste ano.
A equipe Dumonters compete na modalidade FTC em que os alunos constroem e programa robôs de médio porte, de até 19 kg, a partir de um kit de peças reutilizáveis para que cumpram as atividades como carregar discos e blocos, em uma arena. O time do novo ensino médio Sesi Escola Várzea Grande é formado pelos estudantes Murilo Ribeiro, Isadora Silva, Pedro Rodrigues, Julia Almeida, Stéfanie Corrêa, Ryan Juliani, Juliano Duarte, Caroline Goes e Aline Martins, além dos técnicos Carlos Juliani e Wesley Sarati.
Já na modalidade FRC, em que os jovens constroem e programa robôs de porte industrial, que chegam a 56kg e 2 metros de altura, para realizarem tarefas em uma arena, Mato Grosso disputa com duas equipes: Agrobot, do Senai Rondonópolis e Agrotech do Senai Várzea Grande.
A Agrobot é composta pelos estudantes Leandro de Oliveira, João Vitor Silva, Kettly Rodriges, Leticia Campos, João Pedro Pistore e Luiz Felipe Santos, além dos mentores Djair Assunção, Jose Eduardo Valério e Thiago Guilherme e do diretor técnico, Diego Santos.
A Agrotech é composta pelos alunos Daniele Ferreira, Debora Ferreira, Dianna Leite, Fagner Arruda, Gustavo Garbo, José Henrique Cardoso, Marcos Neves e Matheus Pinheiro, além dos mentores Lucas Ribeiro, Jose Marcelo, Cleiton Silva e Rodolfo Alves.
Não são só a velocidade do carro na pista e o desempenho dos robôs na arena que contam. Os estudantes também são avaliados pelos diversos recursos que utilizam para projetar, modelar, construir e programar os robôs e as miniaturas de carros da Fórmula 1; além de projetos sociais com a comunidade e do plano de marketing e da gestão financeira das equipes.
Entenda as modalidades:
F1 in Schools: no projeto educacional da Fórmula 1, os estudantes montam escuderias, com 3 a 6 integrantes. As equipes constroem um carro em miniatura, réplica dos carros oficiais de corrida, que, impulsionados por um cilindro de CO2, chegam a 80 km/h em uma pista de 24 metros. Eles também montam um plano de negócios e de marketing para promover a escuderia.
FIRST Tech Challenge (FTC): a partir de um kit básico e da criatividade para utilizar diferentes materiais, os estudantes constroem e programam robôs de até 19kg, que precisam realizar uma série de atividades, como carregar blocos e empilhar cones. Eles também apresentam portfólio de engenharia para detalhar a criação e o funcionamento dos robôs.
FIRST Robotics Competition (FRC): semelhante à FTC, a FRC é mais complexa porque os robôs são de porte industrial e chegam a 56 kg e 2 metros de altura. Também precisam realizar atividades na arena, como se equilibrar em uma plataforma. A competição é bastante consolidada lá fora, onde os times são patrocinados por grandes empresas, como General Motors, Apple, Xerox, Google, GE Energy, Toyota, que acabam utilizando o torneio para identificar talentos.
Texto: Amanda Simeone