De forma lúdica, Orquestra e equipe do Sesi trabalham obra literária com crianças de Várzea Grande
Um piloto cai com seu avião no deserto e ali encontra uma criança frágil e, após convivência, repensam juntos os valores e sentido da vida. Essa imersão no que trata a história de O Pequeno Príncipe, obra de Saint-Exupéry, foi tema de iniciativa social e educacional realizada pela equipe de Inovação Social do Serviço Social da Indústria (Sesi MT) na escola EMEB Ruth Martins Santana, no bairro Ikaray, em Várzea Grande.
O concerto didático, conduzido pela Orquestra do Sesi, marcou o encerramento do projeto na escola. O espetáculo contou parte da história com a encenação do príncipe, da rosa e da raposa. Na apresentação, os músicos e participantes do projeto, que se caracterizaram dos três personagens, promoveram uma experiência ímpar e lúdica para as crianças.
A coordenadora pedagógica de Inovação Social do Sesi, Luciana Lima, ressaltou a importância do trabalho para a comunidade. “É um trabalho que estimula a leitura, a criatividade e a capacidade da enxergar a vida de outra forma. Em sua narrativa, o Príncipe escuta e diz várias frases marcantes e citações que podem moldar a mente infantil e alterar a adulta”, pontuou.
Ela lembra que a primeira etapa do projeto com a escola foi realizar um trabalho junto a equipe pedagógica. Os professores receberam formação docente em mediação de leitura em sala de aula. “A intenção é contribuir para o fortalecimento da alfabetização na educação básica. Mostramos como podemos trabalhar de forma lúdica, significativa, mas também com atenção ao nível cognitivo das crianças”, disse.
A ideia é atuar dentro da área das linguagens e suas tecnologias para promover o trabalho de leitura com a literatura e com foco nos indicadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB). Naiara Magalhaes, de 7 anos, se encantou com as falas do príncipe e com a oportunidade de se aprofundar numa obra literária. “Gostei da leitura e de conhecer a história. Foi tudo muito lindo e divertido.”.
Essa empolgação, segundo a diretora da escola, Eurenice Alves da Silva, foi percebida ao longo da semana, quando foram realizaram diversas outras atividades. “A iniciativa me surpreendeu. A criança aprende brincando e trabalharam uma forma diferente e divertida, obtendo bons resultados”. Tainá Amorim, mãe da Sophia Gabriela, de 5 anos, comentou que a felicidade por trabalhar o tema foi percebida também em casa. “Ela estava muito animada com os personagens, que até pediu para tirar foto com eles”.
Texto: Vívian Lessa