Três equipes do Sesi Escola Mato Grosso irão apresentar suas ideias para o futuro da energia sustentável durante a etapa regional da 11ª temporada do Torneio Sesi de Robótica First Lego League (FLL) Challenge, que ocorre no Sesi Taguatinga (DF), nos dias 10 e 11. Ao todo, competem 22 equipes, sendo 12 do Distrito Federal, três de Goiás, três de Mato Grosso do Sul e quatro de Mato Grosso. Cada time tem de dois a dez competidores.

O tema da temporada 2022/2023 é Energize e também está relacionado ao sétimo objetivo de desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), que busca assegurar o acesso à energia limpa. Na FLL, o desafio foi intitulado Super Powered e os grupos explorarão a origem, a distribuição, o armazenamento e a utilização de energia.

Analista de Educação Tecnológica do Sesi MT, Carlos Juliani, explica que nos dois dias de torneio regional, as equipes colocarão na mesa de competições um robô desenvolvido e programado por elas para executar de forma autônoma, em 2 minutos e 30 segundos, missões com o tema da temporada. Também faz parte da disputa desenvolver um projeto com uma solução inovadora para um problema do mundo real.

Além disso, é preciso que as equipes estejam norteadas por valores fundamentais, os chamados core values, que incentivam o respeito e a cooperação entre os competidores. “Cada uma das quatro áreas tem o mesmo peso no desafio e corresponde a 25% do desempenho da equipe. Após a etapa regional, as equipes mais bem colocadas seguem para a etapa nacional e, desta, para um torneio internacional”, destaca.

Expectativa

Nesta edição, o Sesi Escola MT competirá com as equipes: Brother Creators, Brotherhood e Young Inventors.

Estreando no torneio, pela equipe Brother Creators, Ana Carolina Araújo, 13 anos, conta que a ansiedade está grande, mas que todos estão confiantes. “Vamos aplicar tudo o que aprendemos nos treinos e dar o máximo nos rounds. A expectativa é de que a minha equipe consiga um bom resultado e passar para a fase nacional. Essa é uma experiência única e é claro que sempre bate aqueles medos, mas a gente conversando e começa a entender que sempre está ganhando alguma coisa”.

Já Marina Kleim, 12 anos, é a mais experiente do grupo e já participou de três temporadas da FLL. A primeira vez na competição foi em 2020, durante a pandemia, com a equipe Young Creators, e teve a oportunidade de explorar suas habilidades em diferentes ferramentas digitais e de comunicação. Naquela temporada, a estudante trabalhou no projeto de inovação. A equipe conquistou o prêmio de core valeus. Na temporada seguinte, 2021/2022, participou da regional de Manaus de maneira presencial, quando a equipe conquistou o prêmio na categoria Champions Award.

Neste ano, a menina está compondo a equipe Young Inventors e tem como objetivo pessoal sentir novamente a energia dos torneios e receber mais aprendizados. “Além disso, quero fortalecer e aprimorar minhas habilidades nas quatro áreas da FLL, mas acima de tudo finalizar a temporada com sentimento de satisfação e sentimento de suficiência, independentemente das conquistas da equipe”.

Texto: Viviane Saggin